How Can We Ensure That We Identify Individuals Arriving at and Leaving Our Site?

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Published: March 12, 2015

A startup californiana de tecnologia RFID Iotera desenvolveu uma nova etiqueta ativa de identificação por radiofrequência que pode transmitir sua localização a um sensor baseado a uma distância quatro vezes maior do que outras etiquetas ativas. A etiqueta da Iotera inclui uma unidade de GPS, um sensor de temperatura e um acelerômetro, que envia sua longitude e latitude, juntamente com a sua temperatura e condições adicionais, a um leitor localizado a uma distância de mais de seis quilômetros.

A plataforma, que a empresa espera disponibilizar comercialmente no quarto trimestre de 2014, será oferecida em duas versões: um modelo para uso pessoal para rastrear animais de estimação, pessoas e objetos de uso individual e outro corporativo, uma solução dedicada ao monitoramento de ativos nos locais de trabalho e pátios de estocagem. No ambiente corporativo, a Iotera espera lançar vários projetos-piloto durante os próximos meses. Uma companhia ferroviária poderá usar a tecnologia em seu pátio; um distrito escolar poderá acompanhar os alunos de um campus em sua viagem para a escola e de volta para casa; e uma estância de esqui poderá dar atendimento de emergência, identificando facilmente a localização de um esquiador acidentado.

A versão para consumidor do tag da Iotera

Ben Wild, CEO e co-fundador da Iotera, diz que começou há vários anos a imaginar soluções de RFID ativas com um maior alcance de leitura do que os sistemas existentes. A Iotera, acrescenta, tem desenvolvido o seu tag e leitor desde então.

Wild foi inicialmente co-fundador da Wirama, empresa que forneceu a tecnologia para rastrear etiquetas RFID passivas em locais como armazéns e lojas em 2007. A empresa foi adquirida pela Checkpoint Systems em 2009. Naquele tempo, Wild começou a pesquisar outras soluções.

“Após a aquisição pela Checkpoint, em meados de 2009, decidi começar a olhar para a RFID ativa”, afirma, argumentando que a tecnologia passiva impõe desafios. Para garantir que as etiquetas sejam lidas, muitas vezes, deve-se ter uma grande infraestrutura de leitores, o que pode ser caro. As etiquetas RFID ativas existentes no mercado, no entanto, oferecem leitura muito curta para algumas aplicações, segundo ele.

A Iotera desenvolveu uma tag alimentada por bateria com 900 MHz que utiliza um protocolo de interface aérea proprietária de transmitir sinais com dados de baixa taxa de envio de várias centenas de bits por segundo e permitindo assim um maior alcance. A tecnologia também possui um rádio especialmente concebido que processa sinais de tal modo que pode realizar um alcance muito longo.

Para permitir que os usuários possam determinar a localização de um item, a empresa acrescentou um chip GPS. O chip determina a localização da tag dentro de uma área de cinco a dez metros e transmite os dados para o leitor. Ambas as versões de consumo e empresariais da tag vêm equipados com um sensor de temperatura, bem como um acelerômetro para que o software receba informações com as quais o leitor possa saber quando um objeto foi pego ou movido.

Na versão de consumo, a Iotera fornece um servidor baseado em nuvem que recebe os dados do leitor por Wi-Fi e interpreta a informação e envia notificações configuradas pelo usuário. Uma área demarcada pode ser configurada no software e, por exemplo, se a tag se mover para fora dos limites, uma mensagem de texto ou e-mail pode ser enviada com o alerta.

Na solução corporativa, uma empresa ferroviária já pediu para testar a tecnologia, anexando tags em vagões. A tag transmite então um sinal a taxas pré-definidas, como a cada hora ou quando está se movendo. O software da Iotera pode armazenar requisitos de negócios, tais como a ordem de colocação dos carros numa composição. Dessa forma, se os veículos estão na ordem errada, um alerta pode ser acionado.

Ben Wild, da Iotera

Uma integradora de sistemas trabalhando com a Iotera está atualmente discutindo com seus clientes de construção civil e agricultura para planejar um piloto. A empresa de construção, por exemplo, poderia anexar as tags nos crachás dos trabalhadores. Além disso, conseguiria localizar ferramentas ou equipamentos conforme necessário e garantir que ninguém se perca em uma área de risco. As aplicações para a tecnologia RFID ativa da Iotera na agricultura são duas, diz Wild. As tags podem ser ligadas aos equipamentos, a fim de rastrear seus movimentos e posições. E também podem ser integradas com sensores enterrados abaixo da superfície para acompanhar os níveis de umidade e presença de produtos químicos, melhorando o cultivo.

Em março, a Iotera espera oferecer a solução para consumidor (uma etiqueta e um leitor, bem como o acesso ao servidor ) por US$ 100 ou US$ 150 pela Kickstarter. A solução corporativa está prevista para ser lançada comercialmente até o final do ano.